_Nosso pai era amigo do Rei, pois era um dos poucos camponeses que não reclamava de sua vida medíocre, ele sempre dizia que foi Deus quem quis que fosse assim... E por isso nunca se juntou a nenhuma revolução, rebelião ou guerra. Talvez o fizesse pensando em nós e na nossa mãe a quem ele tanto amava. Enquanto isso em um feudo não muito distante dali, Midgard, havia um rei chamado Adoriam. Esse rei conquistou muitas terras, claro, ele não era um rei ambicioso, era um Homem bom! Que ajudava os camponeses. Ele teve inúmeras vitórias, grande conquistas... Todas, ao lado de seus jovens e fieis cavaleiros! Conhecidos como comitatus, uma associação na quais os jovens guerreiros juravam obediência, lealdade e fidelidade ao chefe militar escolhido. O chefe militar, por sua vez, jurava aos seus guerreiros que lhes daria parte dos bens saqueados dos adversários, as armas necessárias e a garantia de subsistência.
_E assim todo o reino da Bretanha ate a região Germânica foi dominada por Adoriam e seus homens!
Ate mesmo os mais valentes Vikings temiam esse Homem!
Mas algo inesperado ocorreu... _Todos os edifícios refletem a sociedade que os produz, e os castelos são o produto característico de uma sociedade feudal, dominada por uma aristocracia militar para a qual eles são a moldura apropriada. Os castelos estavam entre as mais prestigiosas das casas senhoriais no período feudal e converteram-se também em símbolos da nobreza feudal. O castelo era a residência fortificada não só do rei ou príncipe, mas de qualquer senhor.
Ryan ergue a cabeça sem entender muita coisa do que se estava passando naquele local. Olhou para o irmão que orgulhosamente contava e pronunciava as sabias palavras que havia aprendido no movimento do Renascimento Carolíngio. Ryan deitou sua cabeça na dura mesa de madeira e suspirou. Seus sonhos, medos e inseguranças haviam desaparecido assim como o pouco de calor que ainda sobrava. Havia começado a chover e agora não se podia agüentar a temperatura presente ali. Galadher notou o irmão, mas esse logo se levantou e esforçou-se para não demonstrar nenhum sinal de fraqueza ou desanimo... Galadher então continuou:
_ É essencial sublinhar que o papel do castelo era, pelo menos, tão importante quanto o castrense. Tanto quanto qualquer consideração tática ou estratégica, é isso o que pode explicar a localização de um castelo; suas acomodações internas – salões, alcovas, capelas, etc.; e (combinados com a solidez do castelo como um lugar seguro) tesouraria, arsenal e prisão; e enfim, sua função geral. Quer real ou senhorial. Como centro do governo local.
_É igualmente importante enfatizar que o papel militar do castelo não era apenas defensivo. A defesa militar do castelo determinou seu traço e todas as características arquitetônicas mais salientes. Uma grande torre de menagem dominava o conjunto como ultimo reduto, mas também continha as melhores acomodações residências. Sólidas e robustas muralhas com ameias, cercavam o castelo, entremeadas de torres salientes – torre de ângulo, torre de “abrir fogo”, etc.
O raio de ação do castelo corresponde ao raio de ação do cavalo e do cavaleiro armado, não ao limitado alcance dos armamentos defensivos que ali tinham sua base e que, pela forma como eram dispostos, fazia dele um lugar quase inexpugnável. Na análise militar, o papel ofensivo do castelo é primordial, seu papel defensivo, secundário, embora ambos os aspectos se conjuguem para decidir uma guerra...
Ryan estava exausto de toda aquela conversa, mas ele há muito tempo quis saber a história.
Ryan ajeitou-se na cadeira, encolhendo-se na esperança de diminuir o frio q nenhuma parede podia impedir e que entrava pela casas atingindo seus ossos e sua condição de ouvinte.
domingo, 14 de setembro de 2008
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